Espaço e saúde: uma análise geográfica da situação de saúde em Campina Grande-PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva Filho, Antônio Pereira Cardoso da
Orientador(a): Silva, Aldo Aloisio Dantas da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51298
Resumo: A Geografia, sem dúvida, apresenta uma grande potencialidade na análise da saúde. Esse protagonismo da Geografia se torna ainda mais evidente quando reconhecemos que as diferenças entre os lugares vão explicar também as distinções entre a situação de saúde. Não há como se apreender à saúde fora da ampla base explicativa que envolve o espaço geográfico e, por conseguinte, a configuração territorial. A possibilidade de estudar a saúde numa perspectiva positiva de sua existência; a proposição de indicadores em saúde pensados geograficamente; a possibilidade de apreensão do fenômeno da saúde a partir de escalas de observação mais homogêneas nas pesquisas urbanas; são algumas das questões mais relevantes trazidas nesse texto. Partimos do pressuposto de que são as diferentes combinações dos elementos espaciais que determinam as situações de saúde da população. Assim sendo, esta pesquisa tem como objetivo geral compreender a situação de saúde em Campina Grande-PB a partir das diferentes combinações dos elementos espaciais. Como escala de observação, foram utilizadas as áreas delimitadas pela Atenção Básica em Saúde. Para tanto, utilizamos uma diversidade de técnicas de coleta de informações e dados, como, por exemplo, entrevistas e questionários, bem como de procedimentos de análise específicos. Constatou-se que as áreas da atenção básica em Campina Grande-PB apresentaram grandes disparidades do ponto de vista da situação de saúde. A classificação entre as situações: péssima, ruim, regular, boa e ótima ilustra bem o cenário de seletividade socioespacial que caracteriza esses espaços e todos os efeitos desse processo para a situação de saúde. As áreas Catolé I e Mutirão I, por exemplo, por terem sido destacadas como a melhor e pior em termos de situação de saúde, respectivamente, exteriorizaram um conjunto de materialidades e imaterialidades que, observadas de modo ascendente, corrobora com a classificação final resultante desta pesquisa. Por fim, a proposição de uma ferramenta de gestão da saúde no território pensada a partir da base teórica e metodológica desse trabalho também surge como resultado operacional no sentido de promover algum impacto positivo para a situação de saúde em Campina Grande-PB.