Teoria ator-rede e controvérsias no Twitter: cartografia da polêmica #nãoexisteestuproculposo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Andrade, Maria Beatriz Silva de
Orientador(a): Maia, Kenia Beatriz Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55088
Resumo: As plataformas digitais tem desempenhando um papel significativo na articulação comunicativa entre os atores humanos e não-humanos nas dinâmicas sociais digitais. O discurso de ódio e ataques misógino tem configurando o online como mais um espaço de violência. Portanto, a presente pesquisa descreveu o social em torno do termo Estupro Culposo por meio de mensagens (tuítes) associado a hashtag #NãoExisteEstuproCulposo na plataforma, Twitter. Utilizamos do arcabouço teórico da Teoria Ator-Rede (LATOUR, 2012, 2007; LAW, 1999; CALLON, 1986) operacionalizado através da Cartografia das Controvérsias (VENTURINI, 2010) para compreender, a partir do caso Mariana Ferrer, quais os discursos sobre os corpos e da cultura estupro permearam e reverberaram na plataforma. Fundamentada nos autores que pensam a violência de gênero (BUTLER, 2018) bolhas ideológicas, (SODRÉ, 2021), poder e dominação (BOURDIEU, 2012), plataformização online (DANDREA, 2020). No resultados, da cartografia do social foi possível delinear o conjunto de atores humanos e não-humanos enunciados e discursos associados em rede no ataque de veículos progressista, culpabilização da mulher e a polarização entre grupos.