Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fagundes Neto, João Ciro |
Orientador(a): |
Araújo, Joselio Maria Galvão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45862
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi desenvolver um modelo de vigilância de arbovírus em humanos e vetores no município de Natal-RN. Foram estudados culicídeos e casos humanos com sinais e sintomas compatíveis com infecção por arbovírus, recebidos durante o período de fevereiro a julho de 2016, provenientes de busca ativa feita pela equipe de vigilância epidemiológica do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do Município de Natal. O RNA viral foi extraído utilizando o kit QIAamp Viral. A pesquisa dos Chikungunya foi realizada através da técnica de transcrição reversa seguida da reação em cadeia da polimerase em tempo real (Sistema TaqManⓇ). Foram estudados 104 casos humanos. Um total de 57 (54,8%) casos foram positivos para Chikungunya. Nas amostras de vetores, um total de 816 fêmeas foram estudadas, sendo 421 (51,59%) Aedes aegypti, 312 Aedes albopictus (38,23%), 56 (6,86%) Wyeomyia spp, 23 (2,81%) Culex quinquefasciatus, 3 (0,36%) Ochlerotatus scapularis e 1 (0,12%) Haemagogus leucocelaenus. Um total de 5 pools de Aedes aegypti foram positivos para Chikungunya, representando uma Taxa de Infecção Mínima (MIR) igual a 11,87. Na mesma análise, um total de 2 pools de Aedes albopictus foram positivas para Chikungunya (MIR = 6,41). Foi possível detectar o vírus Chikungunya em 1 pool de Wyeomyia spp (MIR = 17,85). O CHIKV não foi identificado nos pools das espécies Ochlerotatus scapularis e Haemagogus leucocelaenus. O modelo de vigilância de arbovírus em humanos e vetores proposto por esse trabalho forneceu informações precisas ao Centro de Controle de Zoonoses de Natal-RN sobre os locais com maior circulação de arbovírus e presença de vetores. Essas informações permitiram direcionar ações locais de controle vetorial e contribuíram para a redução do impacto da epidemia de CHIKV no Município de Natal durante o ano de 2016. |