Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dias, Jonai Pacheco |
Orientador(a): |
Araújo, Joselio Maria Galvão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33381
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Resumo: |
Antes considerada uma doença de terceiro mundo, a Febre do Chikungunya é atualmente uma das principais arboviroses emergentes a nível global. Pouco tempo depois de ter se estabelecido como doença autóctone no Brasil, o vírus Chikungunya (CHIKV) se disseminou no estado do Rio Grande do Norte, onde tem causado surtos recorrentes. O objetivo deste estudo é descrever aspectos epidemiológicos da Chikungunya no Estado do Rio Grande do Norte durante os anos 2019 e 2021. Foram analisadas amostras obtidas de pacientes suspeitos de Chikungunya oriundas de diferentes municípios do Rio Grande do Norte. Na análise espacial foi verificado o epicentro dos casos estudados no estado, bem como fatores que podem ter colaborado para a disseminação do vírus. Um total de 540 amostras foram testadas por meio da técnica de qRT-PCR, das quais 134 foram positivas para Chikungunya nos anos 2019 (n=82) e 2020 (n=52), representando 25% do total de amostras analisadas em ambos os anos. A maioria dos afetados eram pessoas do sexo feminino (60 %) na faixa etária entre 20 e 39 anos. Os sinais e sintomas mais frequentes foram: febre (65%), cefaléia (48%) e artralgia (47%). A maior média da carga viral foi exibida no primeiro dia dos sintomas. Constatou-se entre os casos prováveis de Chikungunya, dois na forma de infecção congênita e dois casos assintomáticos (1,5%). A maior proporção de casos notificados em 2019, foi observada em Natal, no bairro do Tirol (57%); e em 2020, no município de Guamaré (33%). A tendência do epicentro desses casos foi localizada em uma região próxima a Região Metropolitana de Natal. Este trabalho visa contribuir para vigilância da Chikungunya nos centros urbanos do Estado do Rio Grande do Norte, delineando áreas de maior incidência, o que serve de base para o controle epidemiológico da doença. |