Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Coêlho, Ana Carolina Gulherme |
Orientador(a): |
Vidal, Soraia Maria do Socorro Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS URBANOS E REGIONAIS
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22274
|
Resumo: |
O presente trabalho destina-se a promover o diálogo entre o conceito filosófico de justiça social e direito à cidade e o fenômeno de urbanização das cidades. Constitui, então, objetivo geral desta dissertação realizar uma reflexão sobre justiça social e o direito à cidade, a partir de uma análise dos conceitos de justiça social e direito a cidade em algumas teorias da filosofia do direito e dos campos de conhecimento que estudam a cidade e o planejamento urbano. A partir disso, com base em análise de fragmentos da realidade, buscou-se estabelecer uma leitura da cidade a partir do Estatuto da Cidade, entendido como um instrumento de política urbana. Para tanto, foram selecionadas contribuições de Aristóteles, Santo Agostinho, Hegel e Marx, David Harvey e Henri Lefebvre, buscando estabelecer um diálogo entre produção do território e acesso à cidade. Como procedimento metodológico, predomina nesse trabalho uma pesquisa qualitativa, cujo arcabouço empírico e teórico está amparado na literatura já existente, o que exigiu uma revisão bibliográfica que compreendesse desde a filosofia clássica no que concerne à temática da justiça e do direito, bem como literatura contemporânea sobre o tema de justiça social e direito a cidade. Desta forma, diante de uma análise bibliométrica realizada sobre a produção acadêmica no Brasil sobre o tema da justiça social e Estatuto da Cidade, vislumbrou-se a possibilidade de aprofundamento e reflexão sobre o tema, unindo as literaturas teóricas e as pesquisas empíricas existentes, o que fora complementado com novas análises de dados e indicadores. Destarte, diante de todo arcabouço de pesquisa, conclui-se que o ideal de justiça assume o mesmo significado desde os tempos de Aristóteles, o que implica argumentar que, na atualidade, as disposições sobre justiça social e direito à cidade consistem em tentativas de promover nas cidades maneiras de implementar os ideias de cidade socialmente justa. . |