Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Jéssica Cristhyanne Peixoto |
Orientador(a): |
Dantas, Rodrigo Assis Neves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31387
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Resumo: |
O homem lida com situações estressantes e potencialmente traumáticas desde as histórias mais remotas da humanidade. Na vida moderna, onde as situações estressantes estão em evidência, o mercado de trabalho e a economia sofrem perdas com o curto tempo de serviço de profissionais ocasionado por transtornos mentais. As doenças causadas pelo estresse e trauma entram em discussão como uma das causas de encurtamento do tempo de prestação de serviços entre profissionais de empregos com alta demanda física, emocional e/ou alta periculosidade, como bombeiros militares, policiais militares e profissionais de saúde que atuam em contextos de urgência e emergência. O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) – doença ocasionada pela exposição a eventos traumáticos e estressantes, é caraterizado pela cronificação de sintomas de revivência, evitação ou de hiperestimulação autonômica relacionados a um evento traumático. Logo, este estudo objetiva analisar o TEPT em profissionais que atuam em situações de emergência através do rastreamento da sintomatologia deste agravo com profissionais de saúde do Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, das Unidades de Pronto Atendimento alocadas em Natal/RN, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, dos bombeiros militares e da polícia militar da cidade de Natal/RN e região metropolitana. Fez-se uso de um método analítico, transversal, exploratório com abordagem quantitativa que se utilizou de dois instrumentos de coleta de dados: a Escala do Impacto do Evento – Revisada e um instrumento para coleta de informações sociodemográficas e relacionadas aos eventos potencialmente traumáticos. A pesquisa foi realizada nas dependências dos serviços em que cada profissional estava inserido. Verificouse que os profissionais emergencistas participantes se constituíram de, em sua maioria, homens, na faixa etária de 36-45 anos, com tempo de serviço acima de 10 anos, com ensino superior, com companheiros, que trabalhavam em escalas de trabalho de 41 a 60 horas semanais. Foi possível verificar que 31,07% da amostra apresentaram escore compatível com um provável diagnóstico de TEPT. Dentre os profissionais que atuavam em segurança pública, 39,67% apresentaram escores correspondentes a provável diagnóstico de TEPT e, nos que atuavam na saúde, 20,78%; os profissionais de segurança possuíram prevalência 48% superior em escores compatíveis com o diagnóstico de TEPT. Nas subescalas da IES-R, os participantes de faixa etária de 36 a 45 anos, em sua maioria bombeiros e enfermeiros, com tempo de atuação a partir de 15 anos, apresentaram maior escore médio na subescala de sintomas de intrusão; na subescala de evitação, policiais militares e enfermeiros, com tempo de atuação a partir de 15 anos; e na de hiperestimulação, apresentaram maiores escores médios os participantes na faixa etária de 36 a 45 anos, e policiais militares. Foram também apontados os principais eventos potencialmente traumáticos vivenciados pelos profissionais no ambiente laboral, os principais sinais manifestados, e as principais estratégias de enfrentamento e fatores que dificultam o exercício profissional. |