Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moda, Rodrigo Balza |
Orientador(a): |
Coradini, Lisabete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22449
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Resumo: |
O trabalho analisa algumas formas de fazer política entre adeptos do skateboard em Natal-RN. Diante da inexistência de locais apropriados para a prática dessa atividade na cidade, alguns sujeitos passaram a reivindicar pela construção de um skatepark público. Diferentes estratégias se fortaleceram. Dentre essas, destaca-se o exemplo do que ficou conhecido como, Movimento Skate Potiguar (MSP), uma série de manifestações, tais como, passeatas, reuniões com políticos e campeonatos, organizados em bairros da zona sul da cidade, bem como na Prefeitura e na Câmara Municipal de Vereadores, entre os anos de 2007 e 2011. A partir de uma descrição dessas mobilizações, orientada pela perspectiva dos Estudos Culturais, ingleses e latino-americanos, na égide de autores como, Stuart Hall (2005) e Nestor Garcia Canclini (2008), discute-se a questão do exercício da cidadania em tempos de globalização da cultura e da economia. De modo geral, este estudo procura mostrar que as mobilizações por uma pista de skate pública em Natal expressam uma nova maneira de reivindicar por direitos sociais, organizada não a partir de interesses de classe, gênero e nacionalidade, mas mediante o consumo de mercadorias e símbolos da cultura do skate, produzida e difundida por empresas de alcance transnacional e pelos meios de comunicação de massa. |