Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Vanessa Carla Coelho de |
Orientador(a): |
Ferreira, Renata Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44585
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Resumo: |
A pró-socialidade é essencial à formação e manutenção de vínculos entre indivíduos em sociedades. Entretanto, a decisão de agir de forma pró-social sofre influência de fatores proximais e contextuais. Nesse trabalho utilizamos a análise de redes sociais para examinar a hipótese de que a pró-socialidade de crianças é influenciada pela posição na rede, pela relação diádica e por características do grupo. 197 crianças tiveram suas redes de proximidade e brincadeira construídas a partir de um esforço amostral de 98,5 horas de observação, entre fevereiro de 2018 a maio de 2019. Elas também foram submetidas a uma aplicação do Jogo do Ditador e quatro repetições do Jogo de bens públicos (PBP). Nossos resultados mostraram que: Em nível individual, centralidade de intermediação em redes de brincadeira previu maior recebimento de ações pró-sociais espontâneas (PSE), e maior grau do vértice em proximidade social previu maior oferta e recebimento dessas mesmas ações. No PBP, maior agrupamento em brincadeira e grau do vértice em redes de proximidade previram menor doação ao grupo. Em nível diádico observamos maior proporção de vínculo entre díades de mesmo gênero e maior pró-socialidade entre meninas. Elevado índice de associação em brincadeira foi previsor de mais trocas PSE e de doações no Jogo do Ditador. Em nível de grupo a distância média entre os indivíduos foi a única variável previsora de maior PSE e de doação no PBP. Houve maior PSE em díades de meninas, mas outras diferenças de gênero não foram observadas. A idade também não teve influência nos comportamentos analisados. Destacam-se diferenças na expressão desses comportamentos em situações espontâneas e jogos econômicos. Crianças usaram estratégias mais pró-sociais em situações públicas e menos custosas e mais egoístas em situações anônimas e em partilha de bens preferidos. De forma geral, ressaltamos a importância da brincadeira social na criação de intervenções que visem o aumento do comprometimento pró-social dos indivíduos. |