Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Manuela Veiga Dias |
Orientador(a): |
Nobre, Thaiza Teixeira Xavier |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33083
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Resumo: |
Introdução: A resistência aos antimicrobianos é um desafio global. Apesar do Brasil possuir regulamentação quanto à implantação de programas de gerenciamento de antimicrobianos como medida de controle, existem poucas experiências de sua implementação. Objetivos: Avaliar o processo de implementação e os efeitos de um ciclo de melhoria do gerenciamento de antimicrobianos em hospital brasileiro. Método: Estudo de intervenção, com desenho quase-experimental e análises antes e depois e de série temporal. O contexto foi de um hospital público de administração direta e referência para urgências na cidade de São Luís - Maranhão, entre novembro de 2018 e dezembro de 2020. A intervenção de melhoria foi participativa, multifacetada e baseada nos dados de uma avaliação prévia com cinco critérios de qualidade (três de processo e dois de resultados) e análise do contexto com o Model for Understanding Success in Quality. A coleta utilizou prescrições (n=78), formulários de uso restrito de medicamento (n=78) e dados de consumo de antimicrobianos e resistência microbiana (n= 678). Estimam-se as melhorias absoluta e relativa dos critérios em uma segunda avaliação e em série temporal, bem como sua significância estatística (α=5%). Resultados: O escore do MUSIQ (111) demonstrou que a intervenção poderia ter sucesso, porém enfrentaria barreiras contextuais. Estas foram agravadas pela pandemia da Covid-19 que ocorreu durante a implementação, ao mesmo tempo em que aumentou a consciência para redução de riscos no hospital. A despeito disso, dois dos três critérios de avaliação transversal e quatro de seis subcritérios melhoraram significativamente (p<0,05). Porém, a intervenção não foi suficiente para promover a redução do consumo de antimicrobianos e resistência microbiana. Conclusão: O ciclo de melhoria aplicado é um modelo promissor para implementar boas práticas no gerenciamento de antimicrobianos em hospitais e pode ser ampliado para análise dos efeitos em outros contextos e maior escala. |