Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Alessandro da Silva |
Orientador(a): |
Medeiros, Paulo José de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26738
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Resumo: |
Introdução: os protocolos de analgesia, sedação e delirium nas Unidades de Terapia Intensiva promovem conforto, reduzem o estresse e erros de avaliação clínica, com qualidade no tratamento, adequando o emprego dos fármacos, propiciando segurança do paciente. Objetivo: implantar protocolo de analgesia, sedação e delirium em Unidade de Terapia Intensiva de hospital regional do nordeste brasileiro utilizando ciclo de melhoria da qualidade. Metodologia: estudo de natureza quantitativa do tipo quase experimental, antes e depois, sem grupo controle, e de intervenção, para a melhoria da qualidade, desenvolvido com a equipe multiprofissional da Unidade de Terapia Intensiva adulto do Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena, Parnamirim-RN, no período de março a agosto de 2018. A intervenção abrangeu a implantação do protocolo assistencial de forma participativa, com educação permanente e mudanças nos processos de trabalho. Elencaram-se 15 critérios e seis indicadores para medir a qualidade assistencial e foram feitas mensurações diárias destes no período pré e pós intervenção. Os dados de não cumprimento dos critérios foram analisados no gráfico antes-e-depois de Pareto. Estimaram-se os valores de melhoria absoluta e relativa e a significância estatística mediante o teste do valor Z unilateral para p <0,05. Resultados: analisaram-se os prontuários de 40 pacientes em cada fase do estudo não havendo diferenças estatísticas em relação aos dados demográficos e critérios de gravidade (APACHE II) nas fases do estudo. Dos 43 profissionais da equipe assistencial que foram treinados na fase de intervenção, 74% afirmaram não ter conhecimento prévio das escalas empregadas, entretanto todos relataram segurança no emprego das mesmas após a intervenção. Houve melhora significativa (p< 0,001) em 12 dos 15 critérios, porém sem diferença nos indicadores de qualidade. Conclusões: os protocolos de analgesia, sedação e delirium em unidade de terapia intensiva, implantado com o uso de ferramentas de melhoria da qualidade (ciclos de melhoria), são de fácil manejo, baixo custo e efetivos na segurança do paciente. |