Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Hurtado, Rita de Cássia Batista Araújo de |
Orientador(a): |
Lucena, Eudes Euler de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, TRABALHO E INOVAÇÃO EM MEDICINA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53217
|
Resumo: |
A AIDS é uma epidemia mundial e um grave problema de saúde pública. Atualmente, com o avanço significativo do tratamento antirretroviral altamente eficaz, alterou-se o perfil de uma doença terminal para doença crônica, aumentando a expectativa e qualidade de vida dos pacientes soropositivos. Porém, essa resposta imunológica e manutenção da carga viral até indetectável, depende de uma boa adesão do paciente às medicações antirretrovirais. Objetivos: Verificar a prevalência da adesão à HAART e os fatores associados nos pacientes em tratamento para HIV/AIDS cadastrados no serviço de Assistência Especializada entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021. Métodos: Estudo transversal, com variáveis sociodemográficas, clínicas e laboratoriais; tendo os prontuários médicos, o Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) e o Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) como fonte de dados. Resultados: Dos 100 pacientes estudados, 61% relataram não apresentar dificuldade de adesão, 44 individuos apresentaram níveis de CD4 entre 501 e 1.000 células, e aproximadamente, 25% detecção de carga viral. 39 sujeitos tiveram infecções oportunistas. A maioria foi do sexo masculino (77%) e solteiros (58,3%), com ensino médio completo (34%) e residiam no município de Caicó (32%), sendo mais da metade empregado e com renda de até 1 salário mínimo, e as ocupações laborais predominantes: Do lar; ASG e agricultor. A maioria (67,7%) relatou parceiro fixo, sabe sobre sexo seguro e compartilhou o diagnóstico com alguém. As variáveis escolaridade, infecções oportunistas, níveis de linfócitos CD4 e carga viral foram associadas a dificuldade de adesão. Conclusão: Dos 100 sujeitos analizados 39% apresentaram dificuldade de adesão. |