Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
França, Tatiane Pinto Inocencio da Silva |
Orientador(a): |
Portela, Margareth Crisostomo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48731
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho foi estudar a persistência à terapia antirretroviral (TARV) em uma unidade dispensadora de medicamentos, traçando um perfil e investigando fatores associados a não-persistência. A persistência é o tempo de duração de um tratamento farmacológico, do início até a sua descontinuação. Não persistir na TARV está associado a maior morbidade e mortalidade da infecção pelo HIV. Foi realizado um estudo retrospectivo com dados secundários longitudinais de uma amostra de 370 pacientes que iniciaram seu tratamento e realizaram seguimento médico no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, entre maio de 2014 e junho de 2017. A observação foi estendida até dezembro de 2017, totalizando 44 meses. Baseando-se no histórico de dispensação de medicamentos do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) e nos prontuários da unidade, foram utilizadas as técnicas de análise de sobrevivência estimador de Kaplan-Meier e o Modelo de Cox para estimar a persistência a TARV; identificar associações entre a não-persistência e variáveis sociodemográficas e clínicas; e identificar os efeitos independentes dessas sobre o risco de não-persistência. Levando em conta um intervalo tolerável de 90 dias sem medicamento, cerca de 17% da amostra foi não-persistente e o tempo médio de persistência foi de 19,2 meses (±11,9), com mediana de 17,6 meses. Ao nível de significância de \03B1=0,05, ser preto ou pardo foi a única variável positivamente associada a não persistência nos dois modelos. Nas análises bivariadas ser solteiro, usuário ou ex-usuário de tabaco ou drogas ilícitas, e possuir coinfecção HIV-Tuberculose mostraram-se positivamente ligados a não-persistência. Possuir ocupação formal ou ser estudante pareceu ter efeito protetor sobre a persistência. No modelo de Cox, o risco de não-persistência mostrou associação positiva a ser mulher, jovem adulto e com baixa escolaridade. O tempo de persistência à terapia antirretroviral é afetado por elementos sociodemográficos e clínicos, sendo associado negativamente principalmente àqueles que sugerem vulnerabilidade social dos pacientes. Os resultados deste trabalho trazem contribuições para os estudos no campo da persistência medicamentosa e podem subsidiar melhorias no atendimento a indivíduos em tratamento antirretroviral. |