Poison Pills e gerenciamento de resultados: um estudo das Companhias Listadas na B3

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Azevedo, Yuri Gomes Paiva
Orientador(a): Tavares, Adilson de Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25042
Resumo: Este estudo tem por objetivo investigar se as poison pills exercem influência no nível de gerenciamento de resultados das companhias listadas na B3. Para isso, foram coletados dados referentes à presença desse dispositivo anti-takeover bem como de cláusulas acessórias “pétreas” associadas às poison pills nos estatutos sociais de 225 companhias não-financeiras. As informações necessárias para estimação dos accruals discricionários pelo modelo proposto por Dechow, Sloan e Sweeney (1995), assim como as variáveis de controle inseridas no modelo econométrico, foram obtidas por meio da base de dados Bloomberg®, compreendendo o período 2010-2016. Com base nos resultados, verificou-se que a adoção das poison pills não exerce influência significativa no nível de gerenciamento de resultados. Entretanto, a inexistência dessa relação não sinaliza que essas companhias não estão envolvidas em práticas de gerenciamento de resultados, uma vez que a dummy Poisonpill não se apresenta estatisticamente distinta do grupo base, composto por companhias que não adotam poison pills e que apresentam relação negativa e significativa com os accruals discricionários. Por fim, no contexto nacional, foram encontradas evidências de que as cláusulas “pétreas” podem ser inseridas nos estatutos sociais visando exacerbar o nível de gerenciamento de resultados, visto que os achados demonstram que as poison pills com cláusulas “pétreas” efetivamente se diferenciam das poison pills, apresentando relação positiva e estatisticamente significativa com os accruals discricionários.