GERENCIAMENTO DE RESULTADOS POR EMPRESAS INSOLVENTES: UM ESTUDO COM COMPANHIAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Queiroz, Alex Diego de Souza
Orientador(a): Dias Filho, José Maria
Banca de defesa: Bruni, Adriano Leal, Castro, Miguel Angel Rivera
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Contabilidade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25772
Resumo: O objetivo geral deste trabalho consiste em verificar se as empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA que se apresentam em situação pública de dificuldades financeiras (insolventes) tendem a gerenciar seus resultados em comparação com seus homólogos considerados solventes. Os dados das empresas foram coletados no banco de dados da Economática®. A amostra final foi composta por 68 empresas não financeiras listadas na BM&FBovespa, sendo 34 companhias que se encontram em situação pública de dificuldades financeiras e um grupo de controle formado também por 34 companhias saudáveis que apresentam características similares ao primeiro grupo de empresas, durante o período de 2012 a 2016. Foram analisados o gerenciamento de resultados nos dois últimos anos que antecederam a entrada da empresa em insolvência, que chamados neste estudo de t-1 e t-2. Para detecção do gerenciamento de resultados este trabalho utilizou-se do modelo Jones Modificado (1995). A fim de verificar a existência ou não de associação entre a dificuldade financeira e o gerenciamento resultados foi utilizada a regressão por meio da análise de dados em painel. Os resultados encontrados foram significativos estatisticamente para afirmar que as empresas em dificuldades financeiras da BM&FBovespa tendem a gerenciar seus resultados, e não foram significativos para grupo de controle de firmas saudáveis, indicando que as empresas que se encontram em algum tipo de dificuldades financeiras estão mais propícias ao gerenciamento de resultados de modo a melhorar sua situação financeira. Sugere-se para pesquisas futuras aumentar o número da amostra a fim de se confirmar ou não os resultados encontrados neste trabalho e a utilização de diferentes proxies de mensuração do gerenciamento de resultados, como por exemplo o modelo proposto por Kang e Sivaramakrishnan (1995).