Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Allyson Darlan Moreira da |
Orientador(a): |
Dantas, Alexsandro Galeno Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52771
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo investigar, por meio de incursões netnográficas (Kozinets, 2010), como a pornocultura (ATTIMONELLI & VICENZO, 2017) se constitui e é constituída na prática autopornográfica em redes sociais digitais, tomando como objetos empíricos de análise comunidades no Twitter. Nossos objetivos específicos são descrever as dinâmicas de interação e as relações estabelecidas nessas comunidades virtuais; analisar as práticas de corporificação e performance representadas nas produções autopornográficas no Twitter, de modo a compreendermos que tipo de discursividade é produzida em torno do corpo, do desejo e das práticas sexuais pelos atores sociais dessas comunidades; descrever as atitudes expressas por esses atores no que se refere ao consumo pornográfico, identificando seus padrões, contingências e as relações estabelecidas com as plataformas de mediação monetizadas das práticas autopornográficas; por fim, identificar modalidades de captura das práticas autopornográficas pelo mercado do sexo, bem como a operacionalidade da vigilância algorítmica exercida pelo Twitter e outros sites e dispositivos digitais de comunicação sobre as comunidades estudadas. A pornocultura e a midiatização da sexualidade, em contexto econômico farmacopornográfico e psicopolítico (HAN, 2018), reconfiguraram a forma como nos relacionamos sexualmente, abrindo possibilidades inúmeras de potencialização da experiência sexual, seja pela conexão comunitária, uso de inteligência coletiva para ocupação dos espaços urbanos, virtualização do corpo ou mesmo pelas novas possibilidades de realização do autoprazer. Ao mesmo tempo, estabeleceram novas fronteiras entre público e privado, reforçaram velhos estereótipos sexuais e de gênero e promoveram novas modalidades de captura da subjetividade sexual pelo consumo. |