Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Feola, Gabriella Garcia Sanches |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-09032021-004013/
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Resumo: |
Na era do Big Data (FUCHS; CHANDLER, 2019), as redes são fontes de conhecimento cada vez mais relevantes e acessíveis. O YouTube se destaca como plataforma de vídeo e 67% dos usuários a utilizam para aprender algo novo (PROVOCKERS; GOOGLE, 2017). Entender a construção da sexualidade na contemporaneidade, passa por estudar o ambiente de rede como espaço de convívio e informação. Esta pesquisa se propõe a caracterizar a comunicação sobre sexualidade realizada no YouTube por influenciadores. Utiliza-se método exploratório, mesclando etnografia e análise de conteúdo, para identificar I) influenciadores relevantes na temática da sexualidade; II) sobre que assuntos falam III) que estratégias de abordagem usam. Os influenciadores identificados como mais relevantes são criadores de conteúdos profissionais que, tendo maior ou menor proximidade teórica com a área de saúde sexual e reprodutiva, tendem a mesclar informações de saúde e prevenção com aspectos opinativos, intersubjetivos, dando destaque para as características sociais e relacionais da sexualidade. Os usuários da plataforma formam uma audiência participativa e fazem parte da criação de conteúdo à medida que enviam perguntas e relatos que pautam o influenciador. Entende-se que este tipo de comunicação pode participar da construção da sexualidade a medida que apresentam informações e roteiros de conduta sexual (GAGNON, 1973). Considera-se que o uso da comunicação em rede a partir de influenciadores tem potencial para amplificar a promoção de direitos sexuais e reprodutivos, permitindo que os sujeitos possam ter autonomia para fazer escolhas conscientes e informadas, bem como aumentar a variedade de vozes que são referências no tema. Para tal é preciso observar dois pontos de atenção: I) as informações transmitidas nem sempre são acuradas ou atualizadas e II) é possível que as redes, apesar da diversidade, reproduzam hegemonias, estigmas e marginalizações. |