[en] CYBER-PORN: A NEW WAY OF CONSUMPTION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BRUNO FARIAS MENDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49420&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49420&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49420
Resumo: [pt] Hirschman (1992) lançou bases para uma teoria de consumo compulsivo, a partir de estudo conduzido com consumidores de drogas, de álcool e de jogos de azar. O surgimento da Internet trouxe nova forma de consumo compulsivo, a pornografia on-line, com diferenças significativas dos estudados por Hirschman. Uma vez que pouco se conhece sobre o assunto, buscou-se ampliar o conhecimento sobre consumo compulsivo identificando antecedentes e consequências, a partir de relatos de participantes de um grupo brasileiro de suporte on-line que se autodeclaram dependentes. Baseada em interpretação hermenêutica, foi feita netnografia em 9 mil mensagens e discussões em 20 diários de membros da comunidade. Foram identificados seis grupos de antecedentes (percepção de risco, emoções negativas, compulsão em série, mudança relevante de vida e fácil acesso ao consumo) e consequências (percepção da compulsão, objetificação da mulher, queda da autoestima, problemas pessoais e profissionais, depressão e pensamento suicida e disturbios sexuais). Em seguida, foram conduzidas 15 entrevistas com participantes voluntários, para aprofundar o entendimento sobre categorias levantadas. Os resultados revelam que, embora os sete temas identificados por Hirschman estejam presentes nos relatos, outros temas, como objetificação da mulher, perda do senso de masculinidade e distúrbios sexuais parecem ser próprios do consumo de pornografia.