Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Azevedo Filho, Moisés Silva de |
Orientador(a): |
Barbosa, Marcio Venicio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53017
|
Resumo: |
A presente dissertação teve como principal objetivo investigar o romance The Bell Jar (1963), de Sylvia Plath, partindo de uma leitura sob a perspectiva de autoficção, termo cunhado pelo escritor francês Serge Doubrovsky, na década de 1970, para caracterizar práticas de escritas autobiográfica através do modelo de ficção. Tal proposta consistiu em estudar a presença autoral e factual de Sylvia Plath destacando eventos ficcionais na narrativa que, supostamente, apresentam indicativos autobiográficos. Em seguida, foi realizado um estudo sobre como Sylvia Plath, enquanto uma autora mulher, recorreu a um modelo narrativo inerente a suas produções literárias, nas quais consistem em uma performance de si mesma, mediante a emergências dos movimentos feministas da década de 1950 e 1960. Para isso, foram examinados trechos da obra em questão, fundamentando a análise em uma biografia autorizada de Sylvia Plath, bem como seus próprios diários. Dessa forma, foi assumido que, embora The Bell Jar (1963) tenha sido publicado antes do surgimento do conceito de autoficção, o romance apresenta recursos e composições narrativas semelhantes ao de um texto autobiográfico, porém, escrito nos moldes da ficção. A pesquisa se deu de caráter bibliográfico e investigativo, tendo como principais pressupostos teóricos textos de autores como Bakhtin (2011a; 2011b), Foucault (2006 e 2001), Barthes (2004a; 2004b), Lejeune (2008) e Doubrovsky (1970). |