A desintegração do sujeito feminino em A redoma de vidro, de Sylvia Plath

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bertacini, Vanessa Cezarin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154858
Resumo: Sylvia Plath é uma escritora norte-americana do século XX conhecida principalmente por sua poesia e por seu suicídio precoce. Em 1963, ela publica seu único romance, A redoma de vidro [The Bell Jar], em que narra a história de Esther Greenwood, jovem americana da década de 1950 que se encontra em um caminho de autoaniquilação ao se deparar com as regras sociais impostas pela ideologia patriarcal, a qual tenta impedi-la de assumir seu eu verdadeiro e desenvolver todas as suas potencialidades. O objetivo deste trabalho é entender de que forma a autora, por meio da atualização do conceito de subtexto de autoria feminina para o século XX, utiliza a temática da desintegração do sujeito feminino como estratégia de resistência ao patriarcado. Para tanto, utilizam-se os escritos de Virginia Woolf sobre o ideal do Anjo do Lar, presentes em seu ensaio “Professions for Women” (1942); de Gilbert e Gubar sobre a literatura de autoria feminina, retirados de sua obra The Madwoman in the Attic (1979); e de Elaine Showalter sobre o discurso de duas vozes empreendido pelas mulheres autoras, presentes em seus ensaios “Towards a Feminist Poetics” (1979) e “A crítica feminista no território selvagem” (1981). A partir da análise do romance, busca-se mostrar de que forma Plath denuncia os efeitos devastadores da ideologia patriarcal sobre o corpo e a mente das mulheres.