Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Sônia Maria Fernandes da Costa |
Orientador(a): |
Lima, Kênio Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23305
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Resumo: |
A segurança alimentar de uma população é definida pelo acesso aos alimentos em quantidades e qualidade. Os problemas de saúde relativos à Epidemiologia da Nutrição apontam um quadro de desnutrição e por outro a obesidade, demonstrando um cenário de transição tanto econômico quanto epidemiológico. Esse incremento da obesidade não é exclusivo dos países economicamente desenvolvidos, mas afeta também países com menor desenvolvimento sócio demográfico. Muitas doenças crônicas não transmissíveis também estão relacionadas à alimentação, especialmente a quantidade e a qualidade nutricional das dietas. A Rotulagem Nutricional vem consolidando um dos seus papéis, atualmente reconhecido de instrumento de ligação entre escolha de alimentos saudáveis, saúde e possibilidade de mudança no consumo alimentar da população. Dessa forma, há uma tendência dos consumidores de conhecer o valor nutricional dos alimentos embalados e industrializados. A obrigatoriedade da rotulagem nutricional foi motivada pela necessidade da harmonização com o comércio internacional, e o novo perfil do consumidor, cada vez mais exigente; e é também uma estratégia de fomentar a educação, para que os consumidores ao terem acesso aos alimentos realizem escolhas mais saudáveis a partir das declarações nutricionais contidas nos rótulos. O estudo objetiva analisar a eficácia de um estudo de intervenção relativo à rotulagem nutricional para a promoção da alimentação saudável.Foram selecionou estudantes do ensino médio ou de graduação ≥ 18 anos. O tamanho da amostra foi determinado com base em um estudo piloto conduzido com 118 alunos, com o objetivo de determinar se consultaram informações nutricionais sobre rotulagem antes de escolher os alimentos; A diferença entre as frequências observadas nos testes pré (69,0%) e pós- (78,0%) foi de 8,5%. Dessa forma, estimou-se a necessidade de amostra de 800 alunos com um erro alfa de 5% e um erro beta de 20%. Dos 702 participantes (média de idade, 26,6 anos), 17,4% eram do sexo masculino e 82,6% do sexo feminino. O nível de educação foi de ensino médio para 53,2% dos participantes. Os participantes avaliaram positivamente o material educativo fornecido na pasta, a orientação durante o programa e a importância do conhecimento dos valores diários recomendados. A intervenção descrita neste estudo foi viável e aceitável, melhorando o conhecimento dos participantes e proporcionando ferramentas para promover escolhas alimentares saudáveis. |