Efeitos da observação da ação combinada à imagética motora na marcha e atividade eletroencefalográfica de indivíduos com doença de Parkinson: ensaio clínico controlado randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santiago, Lorenna Marques de Melo
Orientador(a): Lindquist, Ana Raquel Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30150
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do treinamento da Observação da Ação (OA) e da Imagética Motora (IM) da marcha no desempenho físico de pacientes com Doença de Parkinson, avaliando os parâmetros cinemáticos da marcha e mobilidade em conjunto com a análise da potência espectral de ritmos oscilatórios alfa e beta no córtex frontal e frontocentral bilateral. Para isso, foi realizado um protocolo experimental randomizado controlado com 39 indivíduos, que foram divididos em um grupo experimental (GE = 21) e um grupo controle (GC = 18). O treinamento do GE consistiu de 12 sessões de OA mais IM e prática física da marcha, enquanto o GC foi conduzido a observar vídeos educativos e realizar prática física da marcha durante o mesmo período. Logo após a última sessão de treinamento, avaliou-se a cinemática da marcha e a mobilidade de cada sujeito, sendo reavaliada no primeiro, sétimo e trigésimo dias seguidos, com coleta de dados eletroencefalográficos (EEG). O treinamento locomotor baseado na combinação de OA, IM e prática física resultou em aumento da extensão do joelho no contato inicial, da amplitude de movimento do tornozelo e do comprimento da passada. Portanto, promovendo a melhora da velocidade de marcha e mobilidade, mostrou-se mais eficaz na redução da flexão máxima do quadril e aumento da amplitude de movimento do quadril do que a prática física isolada. Além disso, a análise dos dados EEG revelou que a região frontal direita do GE teve um aumento estatisticamente significativo na potência espectral relativo a alfa, bem como uma diminuição na potência espectral relativa a beta, quando comparado ao GC, sugerindo uma forte correlação entre o aprimoramento motor e os menores níveis de demanda atencional durante a execução da marcha após o treinamento.