Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, João Paulo Costa de |
Orientador(a): |
Sousa Neto, Manoel Veras de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26383
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Resumo: |
O desenvolvimento de um projeto envolve muitas variáveis, logo, não é nenhuma surpresa falar em incerteza dadas as infinitas possibilidades que o mundo real apresenta. Isso deve ser pensado ao longo da vida útil de qualquer projeto como uma forma de controle do risco, e não apenas como uma etapa introdutória de planejamento, como sugere o PMBOK, diferentemente da visão do PRINCE, que são as principais ferramentas utilizadas no gerenciamento de projetos. Nesse sentido, as técnicas tradicionais para avaliação de risco financeiro e viabilidade de um projeto não englobam todas as possibilidades possíveis e assumem que ele será levado adiante passivamente, sem considerar alterações naturais que podem acontecer ao longo do seu ciclo de vida como, por exemplo, a opção de expandi-lo caso vá bem ou abandona-lo se for mal. Quanto mais incerto é o futuro de um projeto, mais valiosa se torna sua flexibilidade gerencial, ou seja, sua capacidade de reagir a essas alterações. Para isso foram integrados modelos que captam essa flexibilidade na avaliação contínua do risco financeiro de um projeto, a saber a Simulação de Monte Carlo (SMC), a Teoria de Opções Reais (TOR) e o modelo Life Cycle Canvas (LCC). Um estudo de caso com dados reais foi utilizado para averiguar a aplicação da metodologia. O estudo de caso consiste na precificação de um parque eólico com opção de abandono do projeto. A precificação utilizando o modelo tradicional aponta para um VPL de R$ 46,6 milhões e nada diz sobre sua chance de ocorrência, enquanto que utilizando a metodologia sugerida no estudo observamos que a SMC oferece a gama completa das distribuições de probabilidade das variáveis financeiras envolvidas no projeto, calculando em quase 70% a chance de ocorrência de um VPL positivo. Por sua vez a TOR utiliza árvores de decisão para traçar caminhos (cenários) possíveis para cada etapa do projeto, expressando o valor financeiro de cada caminho ao longo do tempo, mostrando os diferentes rumos e decisões que podem ser tomadas ao longo da vigência do projeto, capturando a flexibilidade gerencial e fazendo o VPL se elevar em R$ 22,6 milhões, atingindo o total de R$ 69,2 milhões. Por fim, essas informações foram integradas ao LCC para facilitar o gerenciamento e aumentar a celeridade da tomada de decisão. |