Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Bruno Campelo |
Orientador(a): |
Sousa Neto, Manoel Veras de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24789
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Resumo: |
As organizações de um modo geral enfrentam diversas mudanças, sobretudo em suas estruturas, baseadas em um cenário de maior competição e de uma necessidade de modernização organizacional. Dentro deste contexto, as práticas de gestão de projetos recebem maior atenção e passam a ser adotadas por essas organizações, principalmente em relação à gestão do ciclo de vida do projeto. Dentre as etapas de gerenciamento, o planejamento é uma das etapas mais relevantes, pois define a linha de base para a execução do projeto, além de deliberar os procedimentos relativos ao monitoramento e controle das atividades envolvidas. Contudo, em meio à ausência de uma cultura orientada a projetos e de maior complexidade inerente ao contexto organizacional, observa-se que as práticas tradicionais de planejamento, tais como o Guia PMBOK, apresentam dificuldades de aderência a este novo cenário, ao passo que modelos e ferramentas visuais baseadas em telas (canvas) ganham espaço, ao proporem uma forma mais simples e flexível para planejar projetos. Tais modelos tem sua origem na abordagem Lean, vinculada à gestão operacional, e assumiram um novo conceito, a partir do modelo Business Model Canvas (BMC), proposto por Osterwalder e Pigneur (2011). Desde então, têm-se surgido diversos modelos e ferramentas visuais para planejamento, especialmente na área de gestão de projetos. Um dos modelos criados recentemente é o Life Cycle Canvas (LCC), desenvolvido por Veras (2016), no qual propõe a gestão do ciclo de vida do projeto dentro de uma lógica de gestão visual, contemplando as práticas sugeridas pelo Guia PMBOK. No entanto, ainda há uma carência de estudos que comprovem que modelos visuais baseados em canvas podem ser úteis ao planejamento de projetos, e que, ao mesmo tempo, contemple as boas práticas sugeridas pelas abordagens tradicionais de gerenciamento. No intuito de comprovar tal relação, a presente pesquisa procura analisar em que medida o modelo Life Cycle Canvas (LCC), por meio da gestão visual, facilita o planejamento de projetos. Para isto, utilizou-se de uma abordagem metodológica dedutiva, de natureza quantitativa, por meio de uma survey realizada com 104 profissionais que utilizaram o modelo LCC para planejar projetos, onde foram utilizados a análise descritiva, o teste U de Mann-Whitney e a técnica de análise de regressão linear múltipla para analisar os dados. Os resultados demonstraram que o modelo LCC se mostrou aderente às práticas sugeridas pelo Guia PMBOK. Em relação à utilização de ferramentas de apoio ao planejamento de projetos, a pesquisa evidenciou que o grupo de respondentes que utilizou essas ferramentas teve uma percepção superior em relação ao modelo LCC, quando foi comparado ao grupo que não utilizou. O estudo ainda observou que quanto mais o modelo LCC torna visível e transparente as informações, promove a comunicação entre os envolvidos e promove a coordenação do trabalho na elaboração do projeto, mais ele facilita o planejamento de projetos. Estes resultados reforçam a importância de utilizar estruturas visuais de planejamento na gestão de projetos, desde que elas contemplem os aspectos relacionados às práticas já reconhecidas neste campo de atuação e que gerentes de projeto possam estimular esses benefícios propostos pela gestão visual. |