Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rogacheski, Carlos Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21133/tde-04082011-153759/
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Resumo: |
Nas últimas décadas, a praia de Massaguaçu vem sofrendo processos erosivos intensos, cujos segmentos possuem taxas de recuo acentuadas, denominadas Zonas de Erosão Acentuada (ZEAs). Partindo deste problema este trabalho se propôs a entender a dinâmica sedimentar do arco praial de Massaguaçu e das possíveis causas de formação e manutenção das ZEAs. A coleta de dados se baseou no levantamento batimétrico e do clima de ondas, bem como no levantamento sonográfico de varredura lateral e na coleta de amostras de sedimento de superfície da antepraia de Massaguaçu. Para processar os dados se optou pela aplicação da modelagem numérica utilizando o modelo SWAN (propagação de ondas em águas profundas) e o modelo SMC (módulos OLUCA, COPLA e EROS, que trabalham, respectivamente, com propagação de ondas em águas rasas, simulação de correntes e simulação de transporte sedimentar). Para a formulação da discussão foram selecionados os 6 (seis) casos que apresentaram as condições de ondas mais representativas. Tais casos mostraram que a dinâmica sedimentar e os processos costeiros responsáveis pela formação e manutenção das ZEAs são controlados por dois padrões distintos de ondas incidentes. O primeiro padrão está relacionado às ondas vindas de NE - E, que geram correntes longitudinais para o sul. Suas correntes longitudinais e transversais à costa são de baixa intensidade resultando em um transporte sedimentar e em variações da morfologia praial menos intensos, além de formar células de circulação em vórtices. O segundo padrão, por sua vez, está relacionado às ondas oriundas SSE - SE - ESSE, cujas correntes litorâneas longitudinais rumam ao norte. Tais correntes longitudinais e transversais à costa, apresentam uma intensidade maior, portanto o transporte sedimentar e as variações da morfologia ao longo do arco praial são maiores bem como as células de circulação em vórtices. Partindo desses resultados, percebeu-se que as ZEAs em Massaguaçu estão ligadas a um possível aumento na frequência e na intensidade das tempestades ao longo das últimas décadas e até o presente momento, não há mecanismos naturais que revertam esta retração da linha de costa. |