Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Melo, Luciana Fentanes Moura de |
Orientador(a): |
Scortecci, Katia Castanho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24994
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Resumo: |
O uso de plantas medicinais é uma prática comum da humanidade desde a antiguidade. Tal conhecimento baseado na experiência tem sido repassado por muitas comunidades e grupos étnicos, e serve como ponto de partida para estudos bioquímicos e farmacológicos dos princípios ativos presentes nas plantas. Para isto, neste trabalho foram avaliados o potencial antioxidante e também biológico, utilizando sistemas in vitro e in vivo dos diferentes extratos obtidos de folhas da planta Coccoloba alnifolia. Foram obtidos inicialmente seis extratos: hexano (EH), clorofórmio (EC), etanólico (EE), metanólico (EM), água final (EAF) e aquoso (EA) a partir das folhas frescas da planta. Posteriormente, foram avaliados o teor de açúcar, proteínas e compostos fenólicos. Os resultados obtidos na triagem fitoquímica sugerem a presença de fenóis, flavonoides, saponinas, núcleo triterpênicos e esteroidais e núcleo esteroidal insaturado, já com a metodologia de cromatografia em camada delgada (CCD), foi observado uma abundância de flavonoides. Foram realizados quatro ensaios: Teste do Poder Redutor, Quelação de Íons Metais, Quelação de Cobre e Atividade Sequestradora de Radical Hidroxila. Estes ensaios permitiram verificar que os extratos apresentaram atividade antioxidante nas concentrações avaliadas de 100, 250 e 500 μg/mL. Foi verificado principalmente para os extratos EE, EM e EA as atividades antioxidante nos ensaios poder redutor e sequestro do radical hidroxila. A correlação de Pearson mostrou que estes dados estão associados aos compostos fenólicos e açúcares. E com o modelo das linhagens celulares foi observado que a maioria dos extratos avaliados neste trabalho não mostrou-se citotóxico para as linhagens celulares. Os extratos também não inibiram o crescimento da levedura Candida parapsilosis. Os extratos obtidos da folha de C. alnifolia apresenta um potencial antioxidante interessante, e os resultados obtidos tanto nos modelos in vitro, como as linhagens celulares, reforçam que são necessários mais estudos para compreender o potencial destes extratos in vivo e identificar quais são as biomoléculas associadas com estas atividades e seus respectivos potenciais biotecnológicos. |