Biblioteca do corpo: movimentos iniciantes e horizontes possíveis para inclusão de obras de dança em acervos institucionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sousa, Ana Luisa Lincka de
Orientador(a): Alves, Teodora de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48413
Resumo: Esta dissertação objetiva refletir acerca do processo de criação de um acervo de dança na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a partir do vasto entendimento de que essa é uma área do conhecimento inserida na Universidade, propomos o início de uma memória para a dança. Apresenta os espetáculos do Grupo de Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (GDUFRN) como patrimônios artístico-culturais merecedores de preservação e divulgação, resultantes de pesquisas corporais, laboratórios e estudos do corpo, realizados pelos seus componentes ao longo de trinta anos de extensão universitária. Parte do mais recente trabalho do Grupo – “(Des)Caminhos” – como espetáculo potencial a ser estudado e disponibilizado no sistema Acervus da UFRN. Reflete sobre a filosofia e a memória da dança, destacando seus entendimentos para evidenciar o que é possível guardar da arte efêmera, considerando a histórica preocupação da preservação das performances artísticas das artes da cena em contraste ao que é possível arquivar em dança. Possui como fio metodológico a fenomenológica-existencialista de Merleau-Ponty, por entender o corpo como portador de conhecimento e a dança como um fenômeno entrelaçado à experiência do sujeito em seu tempo, no qual somos também objetos. Como resultado, são evidenciados os pontos de acesso e características específicas para que a dança ocupe os acervos, concluindo que existe um caminho possível para o início da memória da dança na UFRN, por meio de um arquivo vivo e interligado, vinculado à Universidade.