Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Onofre, Carlos Eduardo Lins |
Orientador(a): |
Dantas, George Alexandre Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52206
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Resumo: |
Relações entre verdade e beleza são objetos de discussões no campo estético desde a antiguidade. Na arquitetura, o diálogo entre essas duas dimensões é marcado por diversas abordagens, que podem ser enfatizadas em seus aspectos materiais ou intangíveis. O contexto da arquitetura neocolonial no Brasil é fértil para o aprofundamento dessas questões, porque, como movimento, foi fortemente fundamentado em ideias e inquietações sobre identidade nacional, tendo o crítico José Marianno Filho como uma das figuras mais proeminentes na elaboração e propagação de seu discurso, especialmente entre as décadas de 1920 e 1930. O objetivo do trabalho é discutir, através do discurso de José Marianno Filho sobre as questões culturais e artísticas brasileiras no contexto do movimento neocolonial, como noções de verdade podem ser elaboradas na construção de juízos estéticos na arquitetura. Foi analisada uma amostra de textos sob autoria de Marianno Filho publicados em periódicos brasileiros do início do século XX, e corroborou-se a hipótese que noções de verdade e autenticidade ocupam uma posição central nos argumentos que o crítico mobiliza em seu discurso sobre o neocolonial como eixo de uma prática arquitetônica que se pretendesse brasileira; esses argumentos repetem padrões preexistentes na história geral do pensamento estético, e privilegiam dimensões intangíveis da arquitetura. |