Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Armienta, Eduardo Valencia |
Orientador(a): |
Haderchpek, Robson Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49270
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Resumo: |
No presente estudo do teatro ritual, entende-se que o teatro, desde seus primórdios, possuía elementos rituais (místicos) que sempre se distinguiam pela característica de fazer sonhar outras realidades ou trazer outras percepções aos seus participantes. As experiências que aproximam o artista de estados alterados de consciência o acompanham desde o início das representações artísticas. Os elementos em cena, a preparação do ator, a arquitetura de novos espaços, alguns temas, melodias e símbolos, todos esses elementos incríveis geram um espaço simbólico, um lugar para sonhar e uma atmosfera que traz a essência sagrada que pertence ao ritual. As experiências que levam o artista a estados alterados de consciência são “uma nova busca do sagrado” do religioso. O ritual e o teatro mantêm a coletividade e as imagens e forças simbólicas que preservam as chaves para abrir a porta do ancestral, do espiritual e das forças criativas arquetípicas. É no teatro ritual que o próprio ritual encontra outro lugar de ação. Os arquétipos são estudados em ambos, comparando as experiências pessoais do pesquisador nos rituais Wixarrikas e no Arkhétypos Grupo de Teatro. Deste modo, busca-se descobrir o que acontece no ator após excitar seus sentidos e ser exposto aos elementos rituais dessa cultura, esperando que eles nos revelem a natureza poiética das formas geométricas harmônicas escondidas em cada átomo, pensamento,sentimento ou ação. Como um espiral que em diferentes dimensões sempre segue seu caminho, seu contorno é a base da geometria e da matemática da natureza. Assim, por exemplo, a espiral é um arquétipo universal presente em todas as expressões da vida, nela oculto e nascido com a vida na qual todo o universo dança. Tudo se forma em espaços simbólicos, universos invisíveis (mundus imaginalis) que se manifestam no ato ritualístico. Por fim, o coletivo que se gera no teatroritual por meio de emoções humanas instintivas ou espirituais faz com que este seja percebido por alguns autores como um lugar e uma forma de se levar às profundezas o conhecimento do ser, incluindo, neste processo a cura, a decolonialidade do imaginário, o câmbio, a coesão e a transformação social. |