Uma ode ao livro: a educação, o bibliotecário, a formação para a vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Reis, Mônica Karina Santos
Orientador(a): Almeida, Maria da Conceição Xavier de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19951
Resumo: A dissertação defende a tese de que o livro, na forma como o conhecemos, não acabará. Propõe de uma forma geral fazer o que denominamos de um manifesto em louvor a este artefato das palavras no âmbito da literatura e da cultura científica. Ao utilizar o método como estratégia, elege como operador cognitivo o livro Não contem com o fim do livro, de Umberto Eco e Jean-Claude-Càrriere. Apresenta em seus capítulos um breve histórico sobre a evolução dos suportes informacionais e narra uma história do livro construída em bases complexas; destaca o caráter contemporâneo do livro na concepção da palavra defendida por Giorgio Agamben (atemporal, longe de visões determinísticas cronológicas-causais) em detrimento dos efêmeros suportes informacionais tecnológicos; elege o livro como ferramenta do aprendizado da ciência e da cultura, na concepção de literatura e romance preconizada por Edgar Morin; e, por fim, constrói, a partir das narrativas de dois intelectuais e amantes do livro, uma ode ao livro. De natureza bibliográfica, recorro a filósofos da ciência e da cultura, como Edgar Morin, Maria da Conceição de Almeida, Ilya Prigogine, Giorgio Agamben, Vandana Shiva, Pierre Levy, Umberto Eco, Roger Chartier, para a construção do referencial teórico. A dissertação se situa na interface entre literatura, complexidade e educação.