Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sales, Raiane Pereira de |
Orientador(a): |
Vieira, Fabio De Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30625
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Resumo: |
Spondias tuberosa (Anacardiaceae) é uma árvore nativa do Brasil com destacada relevância no extrativismo vegetal. De fato, nos últimos três anos a quantidade produzida na extração vegetal dos frutos e o valor da produção foram respectivamente de 23.777 toneladas e R$ 27 milhões. O objetivo deste estudo foi avaliar o padrão espacial, a biometria dos frutos, variações alométricas e a diversidade genética intrapopulacional, além de modelar áreas de adequabilidade ambiental para S. tuberosa em cenários de mudanças climáticas. Foi realizada a análise da diversidade genética de indivíduos adultos reprodutivos, por meio de marcadores moleculares de Inter Repetições de Sequências Simples (ISSR). O algoritmo de máxima entropia (Maxent) foi empregado na modelagem de nicho para o período presente e futuro, sendo testados dois cenários e quatro modelos de circulação geral da atmosfera. O padrão espacial foi agregado, com maior densidade de vizinhos (NDF) no raio de até 55 m. As correlações entre o diâmetro à altura do peito, altura total e área da copa foram positivas e significativas (P < 0,0001). Os frutos possuíam comprimento de 20,05 mm a 39,02 mm e diâmetro entre 17,73 mm e 35,48 mm, e a massa fresca com 11 g a 26,47 g. A massa fresca dos frutos e diásporos apresentaram os maiores valores de coeficiente de variação. A maior correlação foi entre a massa fresca dos frutos e o rendimento da polpa (rs = 0,99). O índice de diversidade genética de Nei foi de 0,37 (±0,07) e o índice de Shannon de 0,55 (±0,11). A análise bayesiana definiu quatro grupos genéticos distintos (K = 4). O estado da Bahia obteve a maior produção e comercialização dos frutos nos anos de 1994 a 2018. A variável bioclimática com maior porcentagem de contribuição para a adequabilidade de S. tuberosa foi a precipitação anual (75,3%). Conclui-se que a caracterização morfológica e genética contribui para a conservação da S. tuberosa, de modo que proporciona estratégias como seleção de genótipos para atividades tanto comerciais, a fim de fomentar o extrativismo e criação de bancos de germoplasma, tendo em vista sua importância socioeconômica. Verificou-se que a espécie teve um aumento das áreas de adequabilidade no domínio Caatinga no cenário otimista, especialmente no Rio Grande do Norte, norte da Bahia e região norte de Minas Gerais. Sugere-se que estas áreas tenham maiores focos em planos de manejo e conservação da espécie |