"Aconchego do Lar": desvelando o acolhimento familiar no RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Jacobina, Laís Fernandes
Orientador(a): Paiva, Ilana Lemos de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24816
Resumo: Como alternativa formal de defesa dos direitos do público infantojuvenil, o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF) surge pela necessidade de prevenir-se o encaminhamento de crianças e adolescentes a instituições, logo, encontra-se inserido em um processo de reformulação da política de proteção e garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Nesse contexto, o município alvo desta pesquisa é pioneiro na implantação do serviço no Rio Grande do Norte (RN). Assim, discute-se a inserção do SAF na rede socioassistencial do município, sob a perspectiva dos atores envolvidos em seu funcionamento: equipe técnica, coordenador, famílias (acolhedora e de origem), criança acolhida, Conselho Tutelar, Promotor de Justiça e Juiz. A partir de entrevistas semiestruturadas, foi realizada uma análise acerca das concepções destes atores sobre o SAF, do papel que exercem, buscando compreender como se deu o processo de implantação do SAF e se ele é considerado uma alternativa de cuidados à população infantojuvenil. A partir da leitura do material coletado, depreenderam-se três eixos de análise preponderantes: I - Concepções sobre o SAF; II - Papel desempenhado no SAF e III – O SAF no contexto local. O estudo mostra que o acolhimento familiar é considerado uma interessante alternativa de atendimento às crianças e adolescentes do município, embora ainda existam dificuldades quanto ao público adolescente. Foi ressaltada a atenção individualizada e a afetividade no convívio entre a criança/adolescente e a família acolhedora, em um ambiente familiar, o qual foi considerado mais salutar que o institucional. Todavia, a inserção do SAF na rede socioassistencial, tem sido vivenciada com reservas por alguns atores, havendo ainda um caminho a ser percorrido para alcançar a solidificação desse serviço na rede, pois ainda existem desafios a serem vencidos, como, dentre outros, maior disseminação de informações sobre o SAF na região, e consequente crescimento do cadastro de famílias acolhedoras.