Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Camylla Cavalcante Soares de |
Orientador(a): |
Torres, Gilson de Vasconcelos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23425
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Resumo: |
A mensuração da pressão arterial é um procedimento rotineiro na prática dos enfermeiros e sua aprendizagem é uma preocupação para instituições de ensino, tendo em vista que as falhas podem ocorrer por déficit no conhecimento. Além disso, a falta deste culmina no comprometimento dos valores obtidos, interferindo na avaliação clínica do paciente e posteriores procedimentos. O estudo objetivou analisar o conhecimento e habilidade de acadêmicos da graduação em enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), campus central de Natal/Rio Grande do Norte (RN), matriculados do quinto ao nono período do curso, quanto à mensuração da pressão arterial. Trata-se de um estudo analítico, transversal e quantitativo, realizado no Departamento de Enfermagem da UFRN, em Natal/RN. A população correspondeu a 204 acadêmicos, e a amostra foi dimensionada em 76 participantes com base em uma lista em ordem alfabética de todos os acadêmicos de cada período, onde foram elencados os de número ímpar para participar. O estudo foi apreciado pelo Comitê de Ética em pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes (CAAE nº 0002.0.294.000-10) com parecer favorável. A identificação do conhecimento ocorreu pela aplicação de questionário estruturado e validado, com questões objetivas divididas em: características sociodemográficas e a experiência profissional/laboral, e conhecimento sobre o procedimento. A verificação da habilidade ocorreu em laboratório simulado, com o julgamento em adequado ou inadequado dos itens que compõem a lista de verificação validada a respeito do procedimento. Os resultados foram analisados em software estatístico por meio de estatística descritiva e inferencial. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade dos dados e utilizado os testes de Wilcoxon e Kruskal-Wallis, adotando nível de significância de 50%. Houve um predomínio de mulheres, jovens, com renda de até cinco salários mínimos, sem experiência em saúde anterior, ou na formação na área de enfermagem, com apenas 6,6% terem trabalhado na área da saúde, dos quais 5,3% ainda trabalham. No que se refere a avaliação do conhecimento, os alunos apresentaram um percentual médio de 56,6% de acertos, destacando o nono período com a maior média (62,2%). Ao dividir a análise por questões, observou-se que as questões seis e nove tiveram melhores resultados de adequação; quando se avaliou a variável conceitos dos passos da técnica, os cinco períodos do curso apresentaram diferença estatisticamente significante. Quanto à avaliação da habilidade, houve um percentual de 89,5% de adequações e uma mediana do nível da técnica de 60,5%. Ao comparar o conhecimento e habilidade dos acadêmicos, verificou que em todos os períodos há uma melhor habilidade em relação ao conhecimento apresentando significância estatística. Concluiu-se com a rejeição da hipótese nula e aceitação da hipótese alternativa de que existe diferença significativa entre o conhecimento e habilidade dos acadêmicos de enfermagem na mensuração da PA nos diferentes períodos do curso. O estudo traz conteúdo passivo de repercussões para profissionais docentes e instituições de ensino ao colaborar a formação dos enfermeiros, melhoria no ensino e reflexões quanto ao procedimento de mensuração da pressão arterial. |