Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Machado, Daniel Gomes da Silva |
Orientador(a): |
Okano, Alexandre Hideki |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20070
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Resumo: |
Introdução: A respiração abdominal lenta (RAL) estimula o barorreflexo e gera a arritmia respiratória sinusal, causando mudança positiva cardiovascular, emocional e cerebral aguda e crônica. Entretanto, embora as práticas meditativas recebam atenção crescente nos últimos anos, não há consenso acerca das mudanças neurofisiológicas subjacentes a elas, principalmente pela falta de informação topográfica suficiente. Objetivo: Objetivamos analisar o efeito agudo da RAL sobre a atividade cerebral, respostas emocionais e cardiovasculares em sujeitos inexperientes em técnicas de meditação. Métodos: Dezessete homens adultos saudáveis foram avaliados em duas sessões diferentes de modo randômico e cruzado. Na condição experimental realizaram a RAL em 6 ciclos/minuto e na ix controle mantiveram sua taxa respiratória normal, ambas por 20 minutos. Avaliouse antes e após as respectivas sessões a atividade cerebral com o eletroencefalograma (EEG), ansiedade, humor, variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e pressão arterial. O EEG foi analisado pelo sLORETA para localização das regiões cerebrais que sofreram mudança. Resultados: O sLORETA evidenciou uma redução na banda de frequência beta no giro frontal (P<0,01) e córtex cingulado anterior (P<0,05) tanto durante quanto e após a RAL (P<0,05) comparada ao repouso, sem mudança na condição controle. Adicionalmente, a ANOVA two-way com medidas repetidas mostrou que não houve efeito na ansiedade (P>0,8) nem no humor (P>0,08). Houve uma melhora na VFC (P<0,03), aumento do intervalo RR e redução da frequência cardíaca após RAL, assim como aumento no SDNN, RMSSD, pNN50, no componente de baixa frequência, razão LF/HF e potência total durante a mesma, sem alterações na PAS e PAD. Conclusão: Concluímos que a RAL, mesmo sem alterações comportamentais, é capaz de modificar a atividade cerebral em regiões associadas ao processamento emocional. Além disso, melhora a VFC sem modificar a pressão arterial. |