Efeito agudo da respiração abdominal lenta sobre ansiedade, humor, modulação autonômica e atividade cerebral em mulheres com síndrome pré-menstrual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fonsêca, Cinthia Beatriz da
Orientador(a): Elsangedy, Hassan Mohamed
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
EEG
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22824
Resumo: Introdução: A síndrome pré-menstrual (SPM) é caracterizada por uma série de sintomas emocionais, físicos e fisiológicos. Diversas estratégias têm sido utilizadas para minimizar os sintomas causados pela SPM. Uma ferramenta alternativa que tem sendo utilizada para o tratamento de doenças psicológicas é a respiração abdominal lenta (RAL), que consiste na diminuição da taxa respiratória a uma velocidade que estimule o barorreflexo. Alguns resultados mostram que essa técnica fornece melhora o estresse, ansiedade e humor negativo. Sugerindo que esse método pode ser eficaz para a modulação de respostas emocionais. Objetivo: Efeito agudo da RAL sobre ansiedade, humor, modulação autonômica e atividade cerebral em mulheres com SPM. Métodos: 20 mulheres saudáveis com SPM foram alocadas em dois grupos em uma ordem aleatória independente (experimental n= 9 e controle n= 11). O grupo experimental realizou RAL em seis ciclos/minuto e no controle mantiveram sua taxa respiratória normal, ambas por 20 minutos. Antes e depois da RAL ou controle foram avaliadas estado de ansiedade, humor, variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e eletroencefalografia (EEG) em repouso. Os dados do EEG foram analisados pelo programa sLORETA para localização das regiões cerebrais as quais sofreram mudança. Resultados: A análise de covariância evidenciou que não houve efeito na ansiedade nem no humor (P>0,05). A ANOVA de dois fatores mista mostrou que houve apenas modificações nos índices de VFC, ocorridos durante a RAL com uma diminuição do HF (P<0,001) e aumento do LF/HF (P<0,000). Além disso, o sLORETA não evidenciou mudanças na atividade cerebral. Conclusão: A RAL não melhora ansiedade, humor, sistema nervoso autônomo cardíaco e atividade cerebral em mulheres com SPM.