A utilização de mapas conceituais em uma atividade orientada para a promoção da argumentação científica escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Amanda Glycia Silva Moreira da
Orientador(a): Silva, Márcia Gorette Lima da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32715
Resumo: Na área de ensino de ciências ampliam as defesas para o uso de estratégias de ensino com vistas ao desenvolvimento de habilidades argumentativas. Entre os argumentos destacam a relação com a formação de cidadãos críticos e reflexivos. Uma das estratégias destacadas é o uso de mapas conceituais como uma ferramenta de ensino para a promoção da argumentação. O que nos leva a delimitar nossa questão de pesquisa: “Atividades orientadas com o uso de mapas conceituais podem promover a ocorrência da argumentação em sala de aula? Se sim, como?”. A partir desta questão, pretendemos identificar manifestações de argumentação apoiada em dados em processos de defesa e refutação de mapas conceituais no contexto de atividades orientadas por roteiros em sala de aula. Para tanto, planejamos uma sequência de atividades sobre o tema “chuva ácida” envolvendo o processo de construção, reformulação e defesa de mapas conceituais. Para todas as etapas foram elaborados roteiros orientadores. A intervenção ocorreu em 5 encontros na disciplina de Química com estudantes do curso técnico integrado ao nível médio em Informática do IFRN, Campus Currais Novos (CAAE - Certificado de Apresentação de Apreciação Ética, n o. 15863319.3.0000.5537). A coleta de dados foi realizada por meio de gravação (áudio e vídeo) dos discursos durante a etapa de debate dos mapas conceituais. Para a análise dos dados foi adaptada a rubrica dos autores Shemwell e Furtak (2009) a qual abordava os seguintes pontos: a ausência de dados, o uso de dados e a articulação dos dados com as relações conceituais. Os dados correspondem aos elementos que configuram um mapa conceitual (termos de ligação, setas, conceitos, proposições, dentre outros) e as relações conceituais são as informações de caráter científico escolar, empregadas para sustentar as declarações dos estudantes. Como principais resultados destacamos que os estudantes apresentaram ao decorrer da etapa de defesa dos mapas conceituais, declarações utilizando dados e articulando-os com os conceitos. Concluímos que a inclusão desta etapa revelou a potencialidade em promover a negociação de significados, a argumentação científica em sala de aula e a avaliação de suas próprias concepções.