Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Daniel Lobão dos Santos |
Orientador(a): |
Araújo, Celia Maria de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INOVAÇÃO EM TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31442
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Resumo: |
Com as revoluções tecnológicas e pedagógicas ocorridas desde o século passado, os processos de ensino e aprendizagem vêm se alterando em um ritmo acelerado, entretanto o mesmo não acontece de forma tão evidente com as formas de avaliação. Por exemplo, no Brasil os principais instrumentos de avaliação da educação a nível nacional são objetivos, como o SAEB, Prova Brasil, ANA, ENEM, ENADE e outros. Considerado o universo de 18 milhões de discentes do ensino médio e superior em 2018 essa é uma estratégia compreensível. Mas não deveria ser replicada dentro de cada sala de aula individualmente, cujos universos particulares são em quantidade muito menor, com apenas dezenas de discentes. Nesse contexto podem ser utilizadas outras formas de avaliação, como avaliações subjetivas. Considerado isso, mapas conceituais já se estabeleceram como um instrumento pedagógico apropriado para visualização e avaliação subjetiva da aprendizagem. Dentro da perspectiva avaliativa é comum nas instituições, incluindo o IFRN, locus deste trabalho, serem estabelecidos três principais formas: diagnóstica, formativa e somativa. Mapas conceituais costumam ser usados como instrumentos diagnósticos e formativos, mas dificilmente como instrumentos somativos, por serem considerados qualitativos e não quantitativos. Apesar de já existirem programas de computador que permitem a criação e manipulação de mapas conceituais, existe uma lacuna a ser preenchida: softwares que auxiliem a avaliação somativa de mapas conceituais. Existem critérios utilizados para avaliação e correção de mapas conceituais, mas inexistem ferramentas digitais que os utilizem apropriadamente, ou que permitam que os docentes criem seus próprios critérios. A partir dessa necessidade, propõe-se este trabalho, que se trata de uma pesquisa aplicada que teve como objetivo geral desenvolver o software Xavier, seguindo o processo de engenharia de software proposta por Sommerville (2011). Metodologicamente, os objetivos específicos deste trabalho são: descrever critérios para avaliação de mapas conceituais e sua aplicação computacional; estabelecer metodologia para o uso do software; conceituar, projetar e desenvolver o software educativo. Para a produção dos artefatos de software das etapas de conceituação e projeto foram utilizadas as ferramentas Lucidchart e Astah Professional 8.1. Na etapa de construção foram usadas as ferramentas Apache 2.4, MariaDB 10.4, PHP 7.3 e phpMyAdmin 4.9, a resultar na disponibilização do software no domínio www.xavieredu.com.br. A perspectiva teórica necessária para embasar o aspecto educacional está pautada nas concepções de Luckesi (2011), Moreira (2015), Novak e Cañas (2010) e Viana (2016). Com a disponibilização do Xavier, espera-se difundir o uso de mapas conceituais e sua aplicação enquanto avaliação da aprendizagem. |