Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Vinícius Barreto |
Orientador(a): |
Araújo Júnior, Raimundo Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46004
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Resumo: |
A imunofluorescência (IF) e a citometria de fluxo (CF) são métodos conhecidos pela altíssima sensibilidade e especificidade, bem como pela capacidade de detectar alterações inflamatórias potencialmente carcinogênicas, o que os torna úteis no rastreamento precoce do câncer. Contudo, ambas as técnicas ainda possuem custo elevado para a sua execução, o que desencoraja a sua utilização em muitos casos. Nesse trabalho, utilizamos nanopartículas de ouro (AuNPs) como substitutas do Alexa Fluor 488 (ALEXA) na IF de amostras de colite ulcerativa, esteato-hepatite e, também, na CF de células RAW 264.7 polarizadas para o perfil M2, a fim de quantificar a expressão de cicloxigenase 2 (COX-2) e do fator inibidor de migração de macrófagos (MIF), ambos muito expressos em processos inflamatórios que precedem o câncer. Além do protocolo padrão de IF, onde as incubações dos anticorpos primário e secundário são de 18h e 1h, respectivamente, também foi desenvolvido um protocolo rápido, de 30 min de incubação para cada anticorpo. As AuNPs foram utilizadas em ambos os protocolos como substitutas do Alexa Fluor 488, bem como em um terceiro protocolo, onde as AuNPs foram diluídas com o próprio ALEXA. Para a CF de macrófagos polarizados, além do protocolo padrão, que conta com 2h de incubação do anticorpo primário seguidas de 2h de incubação do anticorpo secundário, foi feito um protocolo rápido, de 30 min para cada incubação, que utilizou AuNPs no lugar do ALEXA. Quando comparados ao protocolo de IF padrão com ALEXA, os protocolos de AuNPs exibiram a mesma intensidade de fluorescência (p>0,05). As AuNPs também aumentaram intensidade de fluorescência do ALEXA quando diluídas com ele (p<0,001), possibilitando, inclusive, dobrar a diluição do ALEXA sem que a intensidade de fluorescência fosse comprometida (p>0,05). Embora a CF com ALEXA tenha sido mais sensível em detectar os macrófagos marcados com MIF e COX-2 (p< 0,0001), o protocolo com AuNPs ainda foi capaz de detectar um número significativo de células positivas (p<0,001), necessitando de um menor tempo de execução. As AuNPs possibilitam, portanto, a execução mais barata e rápida desses métodos, podendo, assim, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e para a democratização dessas técnicas no diagnóstico. |