Análise das interações entre um imunógeno composto por nanobastões de ouro funcionalizados com a proteína E de Dengue vírus 3 e macrófagos murinos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Microbiologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/35226 |
Resumo: | Os nanobastões de ouro têm se mostrado muito adequados e promissores em aplicações biomédicas. Por outro lado, a falta de informações precisas sobre a interação desses nanocompostos com organismos vivos se torna uma barreira na disseminação do seu uso. Esse tipo de caracterização é de extrema importância na abordagem vacinal, onde as interações entre células e imunógenos e a resposta gerada são essenciais para uma imunização eficiente. A interação das nanopartículas com as células pode ser influenciada por fatores como a adsorção de biomoléculas do meio e a presença de ligantes em sua superfície. Por isso, a geração de conhecimento acerca deste tema permite que o uso dessas nanopartículas seja feito de maneira mais eficiente e pontual. Com isso em mente, propomos este trabalho com o objetivo de avaliar quais vias de endocitose são atuantes na internalização de nanobastões de ouro funcionalizados ou não com a proteína E de envelope do Dengue virus 3, em macrófagos murinos. Também propomos avaliar a influência das proteínas séricas no direcionamento desses processos. Para isso, inibidores das vias de endocitose tiveram o grau de citotoxicidade avaliado em função de diferentes concentrações, em meio de cultura contendo ou não soro fetal bovino. O mesmo foi feito para os nanobastões de ouro (AuNRs) puros e funcionalizados. Os 4 inibidores não causaram citotoxicidade nas concentrações comumente utilizadas em outros trabalhos. A funcionalização dos AuNRs reduziu sua citotoxicidade. O perfil de viabilidade celular observado para as diluições dos AuNRs puros foi semelhante ao perfil das diluições correspondentes de brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB). A quantificação dos AuNRs endocitados nas células controle e inibidas foi feita por meio de microscopia eletrônica, citometria de fluxo, densidade óptica e microscopia confocal. Nenhuma das técnicas proporcionou dados adequados para análise estatística. Apesar disso, a internalização dos AuNRs parece ser mediada por diferentes vias de endocitose, sendo que o direcionamento para uma determinada via é influenciado pela funcionalização. Esta provavelmente altera a forma como os AuNRs interagem com as proteínas séricas. |