Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Silvana Elizabete de |
Orientador(a): |
Melo Júnior, Orison Marden Bandeira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57490
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Resumo: |
A presente pesquisa busca discutir o conflito entre a visibilidade de personagens negras e sua representação estereotipada no romance Úrsula (1956), objeto da nossa pesquisa, e o primeiro romance brasileiro escrito por uma mulher negra, Maria Firmina dos Reis. Nesse sentido, tem como objetivo geral compreender como se dá a representação das personagens negras em Úrsula. Em termos específicos, pretendemos identificar e discutir o conflito encontrado na obra entre a visibilidade e a estereotipação de Túlio, Susana e Antero, as personagens negras do romance. Utilizamos como aporte teórico a teoria do romance de Bakhtin (2015), bem como escritos dos autores que formam o Círculo, e os estudos de Brookshaw (1983), que trazem uma classificação dos estereótipos de personagens negras encontrados na literatura brasileira. Ademais, fundamentamos nossa discussão acerca do contexto histórico e cultural da escravidão com os estudos de Gomes (2020). Com base na análise feita, concluímos que a prática de estereotipia utilizada no século XIX pelos escritores da época foi reverberada por Maria Firmina dos Reis na criação das suas personagens negras, pois, embora a escritora busque dar visibilidade às personagens negras, fugindo do “simbolismo branco” da época, não conseguiu construi-las de forma não estereotipada. |