Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Melo, Hilce Aguiar |
Orientador(a): |
Martins, Lúcia de Araújo Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21818
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Resumo: |
Este estudo diz respeito a uma pesquisa colaborativa apoiada na abordagem histórico cultural de Vigotsky, objetivando situar a mediação como uma estratégia necessária no Atendimento Educacional Especializado - AEE a um aluno, com deficiência intelectual, matriculado em uma escola de aplicação - o Colégio Universitário da Universidade Federal do Maranhão - COLUN/UFMA. Um esforço digressivo a partir da concepção de AEE, posta no documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - PNEEPEI/2008, apontou contradições entre o que esta política dispõe e as ações empreendidas na escola investigada. A partir disso, foi realizado um percurso metodológico envolvendo procedimentos como a entrevista, a observação, bem como os círculos reflexivos, que permitiram o desvelamento de elementos que nos auxiliaram na comprovação de que, no AEE, a mediação histórico cultural é condição necessária na inclusão escolar de alunos com deficiência intelectual. Estes vêm experimentado sucessivas situações de fracasso escolar, as quais têm sido atribuídas à condição que apresentam. Sob esse pretexto, a hegemonia de práticas tende à reprodução dessa realidade excludente, inclusive, no que diz respeito ao aluno “Sol”, no COLUN/UFMA. Foi utilizado o caso “Sol”, elaborado para dar suporte no percurso metodológico, especialmente na condução de espaço formativo realizado nos Círculos Reflexivos. A queixa principal dos profissionais envolvidos na escolarização de “Sol”, que ficou registrada no caso estudado, girou em torno de que o mesmo, por não saber ler, nem escrever, não conseguia acompanhar o programa de ensino proposto pela escola. Essa constatação somada a outras implicou no aprofundamento do conceito de mediação no “Círculo Reflexivo”. Neste espaço e em análises empreendidas para a consecução desta investigação buscamos demonstrar que a mediação como práxis, no AEE a “Sol”, deve seguir uma proposta interventiva elaborada de forma intencional e colaborativa com os profissionais da escola. Este trabalho, que propõe um AEE em moldes ampliados em relação aos concebidos nas Diretrizes da Política de Educação Especial/2008, não partiu do pressuposto de que as condições concretas para a realização deste apoio à inclusão de “Sol” já estão dadas em sua escola. Desta forma, chegou à sua fase conclusiva, tendo desenvolvido uma proposta metodológica como alternativa para que o AEE ao aluno “Sol” não se reduzisse a um espaço, nem fosse reificado, a ponto de permitir ser pensado sem a participação da Escola, representada em sua totalidade e, depois, apresentando um Plano de AEE como expressão ampla de um entendimento sobre educação inclusiva. |