Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
FARIAS, Rozeli de |
Orientador(a): |
CAVALCANTE, Tícia Cassiany Ferro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47300
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Resumo: |
As leis das esferas Municipais, Estaduais e Federais determinam que todas as crianças com ou sem deficiências tenham acesso à matrícula na escola e tenham o direito de participar e aprender. O ato de a criança estar inserida na escola permite que ela veja o mundo com mais possibilidades sociais, acessos às informações, aumentando sua capacidade de reflexão e expressão. O presente estudo teve como objetivo analisar se e como as atividades desenvolvidas no Atendimento Educacional Especializado podem contribuir para aprendizagem do sistema de escrita alfabética por estudantes com deficiência intelectual. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola municipal da rede do Recife-PE, tendo como participantes a professora especialista, a responsável pelo aluno e um aluno com deficiência intelectual. A tipologia da pesquisa se apresenta como qualitativa, porque as pesquisas nas ciências sociais trabalham com o universo de significados e de interpretação das dinâmicas das relações sociais (MINAYO, 2013). Como estratégia metodológica, adotamos como procedimentos para coleta de dados: entrevistas semiestruturadas com a professora especialista do AEE e com a responsável da criança com deficiência intelectual; observações sistemáticas das intervenções pedagógicas da professora especialista do AEE com atividades de escrita alfabética com um aluno com deficiência intelectual. Adotamos a Teoria Histórico-Cultural e L. S. Vigotski como paradigma teórico-metodológico da pesquisa.Contamos com as contribuições de A. R. Luria, A. N. Leontiev e outros pesquisadores russos que compreendiam a educação como ciência social. Os resultados nos revelaram que o trabalho das estratégias de ensino do Sistema de Escrita Alfabética com os alunos com deficiência intelectual é possível acontecer porque eles têm capacidades de aprender os conteúdos da língua escrita, assim como outras crianças sem deficiências, desde que sejam ofertados a eles caminhos diversos de aprendizagem e com o oferecimento de diferentes recursos. Logo, diante dos desafios diários enfrentados pela professora especialista para promover a inclusão da criança com deficiência intelectual na escola, ela, vem ofertando a criança a ter acesso às diferentes estratégias de reflexão da língua escrita, como o Sistema Escrita Alfabética - SEA, que possibilita a criança a ter contato com o mundo da escrita, e por conta disso, o aluno vem demonstrando avanços significativos em/na sua aprendizagem. |