A formação virgiliana de O Guesa de Sousândrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Daniel Bruno Miranda da
Orientador(a): Lima, Samuel Anderson de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45140
Resumo: Além da escola literária, um ponto importante para analisar uma obra poética é a relação que o texto guarda com produções do mesmo gênero. Tendo em vista essa relação, este trabalho estuda as relações entre duas epopeias: a Eneida, de Virgílio, e O Guesa, de Sousândrade. Para tanto, empreende uma revisão do gênero, analisando sua origem, seu desenvolvimento e seus componentes. Depois, descreve a Eneida, detalhando os mitos e eventos históricos que a compõem, descrevendo a ação e o caráter de seu herói e pesando o valor de seu legado para a constituição do gênero épico na cultura ocidental. Por fim, demonstra como Sousândrade reelaborou o modelo épico virgiliano, apontando os pontos nos quais o poeta maranhense seguiu essa referência clássica e os pontos nos quais ele se distanciou dela. Este trabalho toma como principal referência a semiotização épica do discurso, de Anazildo Vasconcelos da Silva (2017). Outras referências importantes para esta obra são Ramalho (2013), Moisés (1984), King (2009), Johns-Putra (2006), Highet (2015), Bowra (1962) e Toohey (1992).