Qualidade do sono e estado nutricional de pacientes reais crônicos no pré e pós-transplante renal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Thais Teixeira dos
Orientador(a): Almondes, Katie Moraes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21281
Resumo: A doença renal crônica se caracteriza pela perda progressiva e irreversível das funções renais a partir de uma doença ou após uma insuficiência renal aguda, podendo causar problemas do sono e distúrbios no metabolismo, absorção e excreção de nutrientes, prejudicando o estado nutricional. A má qualidade do sono está presente entre 80% dos pacientes renais e pode afetar diversos mecanismos relacionados ao funcionamento do nosso organismo, tais como a imunidade, as funções cognitivas e as manifestações afetivas. Já as alterações nutricionais também são muito frequentes em pacientes com DRC e, entre as múltiplas causas dessa doença, destacam-se: a ingestão deficiente de nutrientes, catabolismo, uremia, distúrbios endocrinológicos e do equilíbrio eletrolítico. Devido às complicações relacionadas com uremia, metabolismo, imunidade, maior susceptibilidade a doenças inflamatórias e cardiovasculares e ao risco aumentado de morte associados a uma qualidade de sono ruim e a um status nutricional inadequado, avaliaram-se as variáveis qualidade do sono e qualidade nutricional de pacientes com doença renal crônica no pré e pós-transplante renal em um hospital universitário do município de Natal, Rio Grande do Norte. O estudo contou com 10 pacientes. No pré-transplante renal houve associação dos sintomas de ansiedade com insônia, narcolepsia e síndrome das pernas inquietas (SPI); do uso de medicamentos para dormir com narcolepsia e SPI. No pós-transplante renal, apneia esteve relacionada com a ansiedade e com o uso de medicamentos para dormir; a insônia e a narcolepsia com diabetes e hipoteiroidismo. O peso esteve relacionado com latência do sono, cochilos e qualidade de sono; o IMC e a circunferência da cintura com a latência do sono. Foi possível concluir que, após o transplante renal, houve melhora significativa na qualidade de sono, além de redução dos sintomas indicativos de distúrbios do sono. O estado nutricional de modo geral também foi elevado assim como o aporte energético-protéico.