Análise de adesão ao tratamento de indivíduos submetidos a transplante renal em um hospital de Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: GUERRA, Suellen Karla Silva
Orientador(a): RANDAU, Karina Perrelli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53691
Resumo: O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro se destaca a nível mundial pela cobertura gratuita que fornece suporte assistencial completo e de qualidade para pacientes portadores de doença renal crônica. O Sistema Nacional de Transplantes é conhecido em todo o mundo por ter planejamento, logística, tratamento medicamentoso e acompanhamento efetivos para os indivíduos deste grupo. Na fase pós realização do transplante, os pacientes necessitam de tratamento com medicamentos imunossupressores como a azatioprina, ciclosporina, tacrolimo e prednisona, os quais são fornecidos em sua integralidade por programas do Ministério da Saúde a fim de evitar rejeição do órgão. Os custos gerados com o processo cirúrgico, acompanhamento clínico multidisciplinar e tratamento contínuo após o transplante são mensurados por meio de bases de dados que possuem valores pré-fixados e são utilizadas para levantamento dos valores agregados aos atendimentos de cada paciente, em que posteriormente é faturado e repassado para as instituições, além disso é importante ressaltar o ganho do paciente em efetividade e êxito do tratamento com o acompanhamento prestado pelo farmacêutico nas suas atribuições clínicas. Este estudo teve como objetivo avaliar a adesão ao tratamento dos pacientes submetidos à transplante renal. O método do estudo quantitativo retrospectivo foi desenvolvido através de consultas farmacêuticas periódicas após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com aplicação de questionário semiestruturado e análise de variáveis como sexo, idade, composição de renda, frequência de consultas, diagnóstico que levou à indicação do transplante, comorbidades, medicamentos utilizados e adesão ao tratamento. Os resultados trouxeram dados de que não há uma relação direta entre a não adesão ao tratamento e as variáveis analisadas, contudo vê-se a necessidade de aprimorar ações bem como o fornecimento de ferramentas que possibilitem informações seguras para o período pós alta e formas de acompanhamento que otimizem e fortaleçam o tratamento para este grupo de pacientes.