Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Luiz Felipe Ferreira da |
Orientador(a): |
Tibúrcio, Larissa Kelly de Oliveira Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21234
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Resumo: |
Neste estudo dissertativo refletimos sobre a dimensão sensível do corpo, que nos possibilita participar do espaço mítico e constituí-lo como espaço potencial para a criação artística em dança, experiência atribuidora de sentidos ao mundo, à vida, à existência. Trata-se de um escrito que debulha algumas reflexões acerca da condição humana a partir de um olhar lançado sobre o mito de Adão, excitando-nos a pensar sobre as possíveis relações entre a arte e o mito na contemporaneidade, como campos do saber abertos à criação, como espaços semânticos capazes de atribuir novos sentidos ao vivido por meio das pulsações de um corpo que é mito e que é dança. Esse estudo tem dentre seus objetivos a intenção de aventurar um olhar sobre o referido mito, possibilitando-nos novas leituras, significados, e compreensões do mesmo a partir da experiência e vivência num processo de criação em dança contemporânea. Para tanto, referencia-se metodologicamente na Fenomenologia, ou melhor, na atitude fenomenológica proposta por Merleau-Ponty (1994), que considera a experiência vivida do corpo como fonte primordial de conhecimento. Debruçamo-nos assim sobre esse processo de criação em dança contemporânea, que veio a originar uma obra artístico-coreográfica, à qual intitulamos de “A Carne que Sou”, e nos colocando em contemplação dessa dança que ecoa do mistério, que emerge das profundezas do corpo, e que traz à superfície o humano e o seu mundo, suas relações. Compreendemos aqui, portanto, a dança como nossa sensível guia e orientadora de reflexões de ordem ontológica e epistemológica, capaz de validar e perpetuar o mito enquanto herança de sabedoria ancestral. |