Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Rafaele Sabrina Barbosa |
Orientador(a): |
Santiago Júnior, Francisco das Chagas Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22442
|
Resumo: |
Cometas, planetas, luas e constelações foram, ao longo de civilizações, representados por pintores, arquitetos e escultores por meio de imagens e mapas celestes e mapas zodiacais. Na cultura renascentista, essas imagens estiveram, por exemplo, nas abóbodas do palácio de Schifanoia em Ferrara, tal como em diversas gravuras de Albrecht Dürer, como apontou Aby Warburg e, posteriormente, Erwin Panofsky. Nessa escrita, apontamos que as gravuras, a saber, O sifilítico (1494), O astrônomo (1500) e A mulher com zodíaco (1502), Melencolia I (1514), atribuídas a Dürer, poderiam fazer parte de temas, especialmente, da astrologia, recorrentes em outras gravuras de seu período. Para isso, partiremos da relação entre imagem e texto presente nas imagens elencadas, de acordo com a perspectiva de W.J.T. Mitchell. Assim, visamos entender como as imagens podem, através de sua visualidade, ajudar a compor um período em que o pensamento era concebido por determinadas correspondências entre o homem e os astros, a partir da ideia do homem como um microcosmo. Assim sendo, para entender essa dada forma de se organizar através de um espaço correspondente, ou através de uma visão de mundo, no qual os astros tinham lugar especifico, apontamos para a categoria espaço mítico tal qual apontada segundo a perspectiva do geógrafo Yi-Fu Tuan. |