Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gildy Cler Ferreira da |
Orientador(a): |
Vargas Netto, Sebastiao Leal Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24062
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Resumo: |
No início do século XXI, no Rio Grande do Norte, várias comunidades têm se autodeclarado indígenas e passaram a cobrar a garantia de seus direitos enquanto cidadãos perante o Estado brasileiro. Segundo os dados do IBGE/RN (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do Rio Grande do Norte), o número de pessoas indígenas no estado totaliza 2.597. Entretanto, o estudo desse fenômeno (a emergência indígena) tem se limitado ao campo de análise dos antropólogos, permanecendo carente de análise do ponto de vista historiográfico. Podemos inferir que essa carência, até certo ponto, deve-se aos estudos desenvolvidos por intelectuais locais durante o século XX e os primeiros anos do século XXI. Analisamos algumas obras dedicadas à história do Rio Grande do Norte para buscar perceber como se construiu o que podemos chamar de “tese do „desaparecimento‟ do índio” do estado. Assim, analisamos historicamente o processo de emergência, de construção das identidades e das tradições dos Potiguara do Catu (Goianinha/Canguaretama – RN). Por fim, examinamos a construção dos espaços por esses sujeitos (a partir de uma cartografia afetiva), levando em consideração um conjunto de possibilidades materiais, simbólicas e místicas que fazem parte desse processo de afirmação da identidade indígena. |