Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tiago Cerqueira |
Orientador(a): |
Maia, Lígio José de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA - REDE NACIONAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30047
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Resumo: |
Vários dispositivos legais apontam como principal objetivo da educação a formação cidadã. Cidadania, nesse âmbito, é definida de modo ativo e participativo, sendo a escola um vetor para o desenvolvimento de um instrumental de valores, atitudes e conhecimentos necessários para o seu exercício pleno e crítico. Assumida essa postura, complexas situações que se apresentam no cotidiano escolar passam a ser inseridas como parte das estratégias didáticas e da construção do conhecimento. Nesse sentido, nosso trabalho trata das possibilidades e problemáticas pertinentes ao ensino de História Indígena, tomando como experiência concreta a situação de convivência intercultural entre alunos indígenas, os Potiguara do Catu, e alunos não indígenas na Escola Municipal Dr. Hélio Mamede de Freitas Galvão (EMHG) em Goianinha, no Rio Grande do Norte. Partimos do entendimento de que a perspectiva essencialista, tradicionalmente adotada ao se abordar a temática, resulta numa prática de ensino que contribui para invisibilizar questões contemporâneas nesse campo, como por exemplo, a mobilização de grupos étnicos em busca de reconhecimento legal e da conquista de direitos. Assim, como resultado dessas reflexões, desenvolvemos como produto um documentário que pretende contribuir para a introdução dessa temática no espaço escolar, a partir do que nos contam os próprios indígenas sobre sua experiência escolar, acreditando que, na escuta do outro, podemos aproveitar positivamente a situação de contato intercultural representado pela escola, tendo como horizonte o paradigma da interculturalidade crítica. |