Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eulália Jéssica Medeiros |
Orientador(a): |
Salvador, Diego Salomão Cândido de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA - CERES
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32873
|
Resumo: |
No estágio atual da internacionalização do capital, denominado de período técnicocientífico-informacional, a produção do espaço é cada vez mais caracterizada pelos usos das variáveis técnica, ciência, informação, consumo e finanças. Tais variáveis são chave para o entendimento da produção do espaço nesse período, pelo fato de serem banalizadas em termos sociais e geográficos. Assim, neste trabalho estudamos a dinâmica da Região Imediata de Currais Novos (RN) conforme a rede bancária. Essa região potiguar – delimitada pelo IBGE (2017) – é composta por nove municípios – Acari, Bodó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Florânia, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz –, dos quais oito tem sede municipal definida – no contexto da rede urbana potiguar – como cidade local, enquanto que Currais Novos apresenta-se como centro urbano de destaque regional, por possuir o mercado mais complexo. Entre 1954 e 2012, a rede bancária foi expandida nessa região, com a instalação de agências bancárias em Currais Novos e também em cidades locais. Entretanto, em 2016, foram realizados crimes contra agências bancárias existentes na região, e, desde então, a expansão da rede bancária foi redefinida, devido ao fato de que nas cidades locais as agências bancárias terem sido transformadas em postos de atendimento e ter se amplificado a oferta dos serviços de correspondentes bancários. Desse modo, em 2020, existiam agências bancárias apenas em Currais Novos, o que conferia pouca densidade à rede bancária e forte hierarquização à rede urbana. Considerando essa problemática, o objetivo desse trabalho é analisar a dinâmica da região de Currais Novos conforme a rede bancária, atentando para as dinâmicas socioeconômicas de centros locais e de centro regional sertanejo, para a expansão e a retração da rede bancária e para as interações espaciais desenvolvidas na região. Por meio de pesquisa bibliográfica, pesquisa de dados estatísticos e pesquisa de campo sistematizamos o trabalho em três capítulos: no primeiro, apreendemos a dinâmica socioeconômica das cidades da região de Currais Novos, no contexto da reestruturação econômica do Seridó Potiguar, sublinhando-se o processo de urbanização; no segundo, analisamos o processo de expansão e de redefinição da rede bancária na região em questão, considerando-se a capilaridade dos bancos existentes no espaço; e, por fim, analisamos a contribuição dessa rede bancária para as interações espaciais na região. Concluímos que a dinâmica da região segundo a rede bancária é desigual, havendo o privilégio da urbe que concentra os maiores fluxos de pessoas, capital e mercadorias, enquanto que as demais cidades localizam fixos bancários menos complexos, os quais são implementados focando na possibilidade de as instituições bancárias lucrarem mais com o menor investimento realizado. |