Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Janaína da Nóbrega |
Orientador(a): |
Tinoco, Glicia Marili Azevedo de Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45761
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Resumo: |
Há aproximadamente 150 anos, ensina-se Língua Portuguesa no Brasil. Durante todo esse tempo, mudanças vêm sendo operacionalizadas por diferentes forças institucionais: documentos oficiais que parametrizam esse ensino, políticas públicas de formação de professores, pesquisas acadêmicas, livros didáticos. Com a publicação da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), mais algumas mudanças vêm sendo propostas. Duas delas são a formalização do trabalho com competências e habilidades e o destaque à competência da argumentação, que passa a ser obrigatória em toda a educação básica. Isso tende a redimensionar o ensino de Língua Portuguesa porque o conceito de argumentação da BNCC focaliza a interação social e, consequentemente, os usos da linguagem nas mais variadas esferas de atividade humana. Assim, torna-se ainda mais imperioso, durante o processo de escolarização, proporcionar aos alunos situações nas quais a argumentação seja o meio de resolver conflitos, de chegar a consensos e de trabalhar colaborativamente em função de metas a conquistar. Devido a isso, materiais didáticos e ações docentes precisam se adequar. Essas adequações passam por incorporar a argumentação como objeto de ensino e desenvolver um trabalho em função dos usos sociais, o que já vem sendo estudado por alguns pesquisadores brasileiros, a exemplo de Ribeiro (2009); Liberali (2013); Aquino (2018); Azevedo; Tinoco (2019). Para contribuir com essa reflexão, nesta pesquisa documental de caráter qualitativo e interpretativista, objetivamos, de maneira geral, investigar a proposta de ensino de argumentação na coleção didática Geração Alpha Língua Portuguesa, aprovada no PNLD 2020, e de modo específico, analisar os diferenciais do trabalho com a argumentação em alguns projetos da seção Interação da citada coleção. Ancorada metodologicamente na área da Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 1996; KLEIMAN; DE GRANDE, 2015), esta dissertação se fundamenta teoricamente em dois campos centrais: os estudos de letramento de vertente sociocultural (KLEIMAN, 1995; TINOCO, 2008) e a perspectiva interacional da argumentação (GRÁCIO, 2010; PLANTIN, 2008; SANTOS; AZEVEDO, 2017). A análise dos dados evidencia que a proposta de ensino de argumentação por meio de projetos que aglutinam os eixos da leitura, da produção de textos (orais, escritos, multissemióticos), da oralidade e da análise linguística/semiótica estimula, nos estudantes, o uso da argumentação em diferentes ações sociais mediadas por diversas linguagens. Com isso, a argumentação deixa de ser apenas um objeto de ensino para se tornar uma prática social, algo que se vivencia, ou seja, competência que pode subsidiar a ação social na escola e além dela. |